A fábrica de tubos localizada na zona industrial de Viana é mais uma componente que entra para o mercado nacional, com novos sistemas de produção de material de plásticos e acessórios.
A nova aposta portuguesa do Grupo Fersil pretende superar a actual produção de 10 mil toneladas por ano. O grupo, com uma facturação anual de 100 milhões de dólares, viu incrementar, no mercado angolano, em 20 milhões de dólares as suas receitas num período de dois anos.
O secretário de Estado para a Indústria, Kiala Gabriel, que percorreu as instalações da fábrica FIL Tubos, em companhia do coordenador da Comissão de Gestão da Agência Nacional de Investimento Privado (Anip), Aguinaldo Jaime, disse, no final da visita, que a nova indústria constitui um contributo para a economia angolana, que vê reduzido os custos de importação do material.
Impressionado com os sistemas de produção de tubos, garantiu que o sector tem em carteira novas apostas, que estão em fase de implementação.
Kiala Gabriel, que falava terça-feira à imprensa, recomendou aos empresários a rotular os produtos concebidos para o país como provenientes de Angola.
Aguinaldo Jaime afirmou que o mercado nacional está agora mais competitivo, diminuindo assim a carência do produto no mercado nacional.
O facto de haver disponibilidade do material e acessórios no país, sublinhou, permite agora às empresas envolvidas no processo de construção de um milhão de casas opção de compra.
Aguinaldo Jaime disse que a nova fábrica representa, para a Anip,um sinal de maior confiança que as empresas estrangeiras têm do mercado angolano.
“É estratégia do Governo diminuir a dependência do mercado externo, para que o tecido produtivo cresça e as empresas acreditem no futuro da economia angolana”, referiu.
Para o efeito, afirmou que a agência vai continuar a apoiar projectos do género e eliminar os constrangimentos que ainda encarecem a produção local.